A APEPES tomou conhecimento de dois episódios de violência na Escola, um no recreio e um segundo que terminou fora das instalações da Eugénio dos Santos.
A APEPES solicitou esclarecimentos à coordenação deste estabelecimento de ensino e, de acordo com a informação disponibilizada, foram envolvidos os pais e acionados os mecanismos disciplinares.
A Associação de Pais lamenta e condena estes atos de violência, que se consubstanciaram em agressões físicas inaceitáveis, e espera que as duas situações sejam devidamente resolvidas.
Reconhecendo que os dois episódios, em tão curto período de tempo, causaram algum alarme junto dos de EE, podendo potenciar uma sensação de insegurança também nos alunos, a APEPES salienta que a coordenação da Escola assegura que tais casos não representam qualquer tendência de aumento.
O reforço da vigilância nos recreios, bem como do número de psicólogos disponíveis para intervir quando tal se justificar, são medidas necessárias e que a APEPES defende mas não são suficientes.
A APEPES defende que é desejável e possível dar novos passos no sentido de uma Escola que se quer aberta, inclusiva e geradora de vivências que valorizem a confiança mútua, a empatia, a responsabilidade e a alegria, condições para percursos académicos de sucesso.
Evidencia-se a urgência em alargar esta reflexão a toda a comunidade educativa e a APEPES compromete-se a ser parte ativa, apelando aos pais e encarregados de educação, à coordenação da Escola, à Direção do AERDL, à Junta de Freguesia e à Câmara Municipal de Lisboa, bem como a todos os órgãos integrantes da comunidade educativa, para que ponham o tema nas respetivas agendas.